As dark kitchens — cozinhas profissionais dedicadas exclusivamente ao delivery — saíram dos fundos de restaurantes e galpões afastados para movimentar bilhões de dólares globalmente. Segundo a consultoria Coherent Market Insights, o faturamento desse modelo deve chegar a US$ 157,2 bilhões até 2030 . Em um mundo onde o celular é o principal canal de acesso à comida e o tempo, um recurso escasso, eficiência e conveniência tornaram‑se imperativos.
“A pandemia foi um acelerador desse modelo, mas o que se vê agora é uma consolidação pautada por conveniência, personalização e custo reduzido. O consumidor quer variedade, rapidez e opções que caibam no bolso — sem abrir mão da qualidade. As dark kitchens se adaptaram a isso com mais agilidade do que os modelos tradicionais”, afirma Victor Abreu, CEO da Tastefy .
Com cardápios desenhados exclusivamente para consumo em casa, essas cozinhas reduzem custos ao eliminar salão, garçons e fachada, permitindo que pequenos empreendedores lancem marcas com investimento inicial menor e grandes grupos testem novos produtos com riscos reduzidos .
Principais tendências para os próximos anos
Tecnologia integrada
Sistemas de inteligência artificial e machine learning serão cada vez mais utilizados para prever demandas, ajustar cardápios automaticamente e personalizar ofertas com base no perfil de cada cliente — reduzindo perdas e aumentando a rentabilidade sem inflar equipes .
Cozinhas compartilhadas e modulares
Modelos de kitchens-as-a-service, em que múltiplas marcas operam juntas num mesmo espaço, ganham força. Ao compartilhar infraestrutura (fornos, embalagens) e serviços de apoio (limpeza, manutenção), empreendedores reduzem custos fixos e aceleram o lançamento de novos conceitos .
Sustentabilidade na cadeia do delivery
Operadores chegam a adotar embalagens biodegradáveis, logística reversa para resíduos e fontes de energia limpa. Essas práticas, exigidas por consumidores conscientes, não só reduzem o impacto ambiental como também reforçam a imagem da marca .
Hiperlocalização e hubs urbanos
A estratégia de posicionar dark kitchens em bairros de alta demanda, criando pequenos hubs urbanos, encurta distâncias de entrega e melhora a experiência do cliente. Esse modelo modula custos de entrega e pode servir áreas antes pouco atendidas .
O que vem por aí
“Nos próximos anos, veremos cozinhas inteligentes, 100% automatizadas, com menus que mudam de acordo com clima, eventos e dados de comportamento. É a gastronomia unindo performance e experiência”, projeta Victor Abreu .
Sobre a Tastefy
A Tastefy (antiga ATW Delivery Brands) é uma das maiores holdings de franquias de dark kitchens no Brasil. Pioneira no setor, desenvolve marcas e processos 100% focados em delivery. No portfólio, destacam‑se:
- N1 Chicken
- O Que Comer, Fernando?
- Brasileirinho Delivery
- Zé Coxinha (mais recente aquisição)
Com expertise em otimização de operações e inovação, a Tastefy lidera o caminho para o futuro do food service no país.
Fonte: Lucky Acessoria